Coleções de objetos raros ou estranhos dos três ramos da biologia
( naturalia, exotica e scientifica),
coletados durante o periodo das grandes navegações e descobrimentos ...
(...) O impacto que a natureza tropical causou(...), nas épocas das viagens de navegação, não foi pequeno. Desavisados da abundância e da orgia germinativa de nossa fauna e flora, os europeus surpreenderam-se, e muito, com a quantidade e com a variedade de novas formas e tamanhos de animais e vegetais.(...) (Disponível em https://lahbe.ib.usp.br/images/pdf/Prestes-1997-A-investigacao-da-natureza-no-Brasil-Colonia.pdf, pg 27, acessado em 12/10/2022)
Fac-similie do frontispício da edição de 1557 - Hans Staden - Interferências com Viarco Art Graf e tinta dourada
12/10/2022
Detalhe de gravura edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf. pg.87 Instituto Histórico e Geographico de S. Paulo.
Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL
TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
(...)EM QUE ELLES NAVEGAN NAS ÁGUAS. CAPUT XXV.
No paiz ha uma espécie de arvores que se chamam Yga Yvera, cuja casca elles desprendem de cima até em baixo,
fazendo uma armação especial ao redor da arvore para tiral-a inteira. Depois, tomam a casca e levam da serra ate o mar,
aquecem-na ao fogo, dobram-na para deante e por detrás e lhe amarram dois paus atravessados no centro para que
se não achate, e fazem assim uma canoa, na qual cabem 30 pessoas, para ir a guerra. A casca tem a grossura de um dedo
pollegar, certamente 4 pés de largura e 40 pés de comprimento; algumas mais compridas e outras mais curtas. Nellas
remam depressa e navegam tão longe quanto querem.(...) p.144 Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL -TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
Detalhe de gravura edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf.
13/10/2022
(...) têm barcas que são feitas de uma peça única de árvore, (...) canoa (...) p.88
A Relação de Antonio Pigafetta (1519-1522)
em A viagem de Fernão de Magalhães.
14/10/2022
Detalhe de mapa na edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf e tinta dourada.p.168
Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL
TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
15/10/2022
Mundos na feira da Ladra
16/10/2022
(...)Convém saber: o mundo é redondo, como ele mesmo se mostra e por muitas experiências é sabido,
e os pólos sobre que estes céus se movem são dois, pólos ártico e antártico.(...)Lisboa, João. Disponível em https://cabodastormentas1488.blogs.sapo.pt/5-4-o-tratado-da-agulha-de-marear-e-o-14441 , acessado em 17/10/2022)
17/10/2022
Tratado da Agulha de Marear de João de Lisboa
(...)agulha de marear tem um ferro de norte e sul(...)
Tratado da Agulha de Marear de João de Lisboa
No Capítulo VIII -
Que declara a causa e noroestear a nordestear das agulhas,
João de Lisboa escreve o seguinte:
" Convém saber: o mundo é redondo, como ele mesmo se mostra e por muitas experiências é sabido, e os pólos sobre que estes céus se movem são dois, pólos ártico e antártico.
E temos sabido que a dita agulha de marear tem um ferro de norte e sul; e sendo este ferro cevado na pedra de cevar, assim o pólo norte como o pólo sul são tão sujeitos aos pólos ártico e antártico do mundo, pelo dito cevamento da pedra, por Nosso Senhor influir nela uma tão singular virtude, que em nenhuma parte repousa nem descansa, senão quando direitamente com a flor de lis se enfiam em direito com os ditos pólos do mundo". Disponível em https://cabodastormentas1488.blogs.sapo.pt/5-4-o-tratado-da-agulha-de-marear-e-o-14441 , acessado em 17/10/2022)
18/10/2022
Detalhe de mapa na edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf e tinta dourada.p.168
Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL
TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
18/10/2022
Detalhe de mapa na edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf e tinta dourada.p.168
Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL
TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
Detalhe de mapa na edição de 1557 - Hans Staden com Interferências usando Viarco Art Graf e tinta dourada.p.168
Edição commemorativa do 4a Centenário.Hans Staden SUAS VIAGENS E CAPTIYEIRO ENTRE OS SELVAGENS DO BRASIL
TRADUCÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO ORIGINAL ,1900
19/10/2022
(...)Em 1557, André Thévet publicou o relato da viagem ao Brasil, ilustrado com 41 xilogravuras atribuídas a Jean Cousin e intitulado “Les Singularitez de la France Antartique”, apresentava o Novo Mundo aos olhos ávidos por curiosidades dos europeus, mas recorria um pouco mais à imaginação – ou, melhor dizendo, ao imaginário fantástico -- para retratar a terra, seus habitantes e, especialmente, sua fauna, que descreve à maneira do que se fazia nos bestiários medievais (...)
Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/artigos/historia-do-livro-relatos-sobre-o-brasil-o-cosmografo-andre-thevet/ ,
acessado em 17/10/2022)
20/10/2022
Detalhes de ilustração (com interferências) atribuída a Jean Cousin e intitulado “Les Singularitez de la France Antartique”, o imaginário fantástico -- para retratar a terra, seus habitantes e, especialmente, sua fauna, que descreve à maneira do que se fazia nos bestiários medievais (...)
Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/artigos/historia-do-livro-relatos-sobre-o-brasil-o-cosmografo-andre-thevet/ ,
acessado em 17/10/2022)
21/10/2022
Detalhes de ilustração (com interferências) atribuída a Jean Cousin e intitulado “Les Singularitez de la France Antartique”, o imaginário fantástico -- para retratar a terra, seus habitantes e, especialmente, sua fauna, que descreve à maneira do que se fazia nos bestiários medievais (...)
Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/artigos/historia-do-livro-relatos-sobre-o-brasil-o-cosmografo-andre-thevet/ ,
acessado em 17/10/2022)
Bradypus variegatus, tem como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e silenciosos e a pelagem que se confunde com as árvores, desviando a atenção dos predadores naturais.
22/10/2022 e 23/10/2022
Detalhe de azulejo do Palacio de Queluz.
Ananas comosus - Do tupi-guarani naná ou nanã, e nomeado pelos portugueses como rei dos frutos.
Detalhes de ilustração (com interferências) atribuída a Jean Cousin e intitulado “Les Singularitez de la France Antartique”, o imaginário fantástico -- para retratar a terra, seus habitantes e, especialmente, sua fauna, que descreve à maneira do que se fazia nos bestiários medievais (...)
Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/artigos/historia-do-livro-relatos-sobre-o-brasil-o-cosmografo-andre-thevet/ ,
acessado em 17/10/2022)
24/10/2022
Possível ave da família Ramphastidae, vivem nas florestas tropicais.
Detalhes de ilustração (com interferências) atribuída a Jean Cousin e intitulado “Les Singularitez de la France Antartique”, o imaginário fantástico -- para retratar a terra, seus habitantes e, especialmente, sua fauna, que descreve à maneira do que se fazia nos bestiários medievais (...)
Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/artigos/historia-do-livro-relatos-sobre-o-brasil-o-cosmografo-andre-thevet/ ,
acessado em 17/10/2022)
50 florezinhas em forma de estrela ....em algum lugar no Alentejo...
25/10/2022
Imaginemos os primeiros homens diante da imensidão do céu. Imaginemos
os seus globos oculares fixados nos milhares de pontinhos luminosos
que pairam sobre a sua cabeça. Imaginemos o seu olhar tenso e perdido diante deste espanto.
E tentemos imaginar, em seguida, como esta perplexidade originária se trans-
formou, lentamente, em curiosidade em relação a tudo o que existia. Se aquele
céu não tinha explicação, todas as coisas nesta terra podiam e deviam te-la.
E se aquele céu estimulava a imaginação, a curiosidade que se lhe seguia era uma fonte inesgotável de novas imagens (...)
Ferrari, F. Electra fundação edp n.12 O espanto, a curiosidade, as imagens p.151
26/10/2022
ave da partida e do regresso
“viagens filosóficas” entendiam-se as expedições científicas orientadas para a “descrição física e econômica” dos territórios, ou seja, para a inventariação dos recursos naturais e das suas aplicações económicas. Era precisamente este naturalismo aplicado à economia que preenchia o essencial do campo disciplinar então designado por Filosofia Natural.
Detalhes das porcelanas provenientes das antigas coleções da casa real portuguesa no Palacio de Queluz.
27/10/2022
Detalhes fotografados no Museu Berardo Estremoz com interferência em tinta dourada, Querubim Lapa "Quinta do Sol ", Lisboa 1968
28/10/2022
Novas expedições:
Esta foi uma das quatro Comissões Demarcadoras que Portugal montou logo depois de ter assinado com a Espanha, em 1777, o Tratado Preliminar de Limites, mais conhecido como Tratado de Santo Ildefonso. Seu objetivo foi reconhecer in loco as regiões pelas quais se projetava a linha que dividiria os territórios ibéricos na América Meridional.
Com parcos recursos, Alexandre Rodrigues Ferreira, acompanhado pelos desenhadores ou ‘riscadores’, José Codina e José Joaquim Freire, e o jardineiro botânico, Agostinho do Cabo, aportou em Belém do Pará, em outubro de 1783. Nos nove anos seguintes, dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil a partir da ilha de Cametá, subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru.
31/10/2022
Monte Olivete, tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado com o colégio jesuíta da Cotovia,1609 e 1759.
Com plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. Daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que Portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal. Edmund Goeze, o primeiro jardineiro-chefe, delineou a ”Classe” e Jules Daveau foi o responsável pelo ”Arboreto”. Caprichosos desenho das veredas, canteiros e socalcos, interligados por lagos e cascatas, as jovens plantas rapidamente prosperavam, ocupando todo o espaço.
Em 1878 foi publicado o primeiro catálogo de sementes do Jardim.
Após 1892, deve-se a Henri Cayeux o embelezamento do Jardim mediante a introdução e criação de plantas ornamentais.
A notável diversidade de palmeiras, vindas de todos os continentes, confere inesperado cunho tropical a diversas localizações do Jardim.
A 4 de novembro de 2010 o Jardim Botânico foi classificado como monumento nacional.
Disponível em https://www.museus.ulisboa.pt/pt-pt/jardim-botanico-lisboa , acessado em 31/10/2022)
«hortus medicus»
01/11/2022
(...)Por definição, um jardim botânico é o local onde se colecionam plantas e onde estas são cultivadas e identificadas, sendo ao longo do tempo utilizados com diversas finalidades.
Assim, os que surgiram na Europa no séc. XVI, então denominados «hortus medicus» (jardins de plantas medicinais), tinham como finalidade o fornecimento de plantas às boticas e serviam de apoio ao estudo da medicina.
Já nos séculos seguintes, passaram sobretudo a ser utilizados como locais de plantação e estudo de novas espécies vegetais exóticas trazidas para o continente europeu.(...)
Disponível em https://toponimialisboa.wordpress.com/category/jardins/ , acessado em 1/11/2022)
2/11/2022
(...)Com aquela astuta ironia que brincava com as coisas sérias para as tornar ainda mais sérias, afirmou Eça de Queiroz:
A curiosidade, instinto de complexidade infinita, leva, por um lado, a escutar
às portas e por outro a descobrir a América - mas estes dois impulsos, tão
diferentes em dignidade e resultados, brotam ambos de um fundo intrinse-
camente precioso, a atividade do espírito. (...) p.7 José Manuel dos Santos , António Soares para Revista Electra 12 fundação edp março 2021
03/11/2022
naturalia , exotica e scientifica...
A curiosidade aparece como um móbil de grande potência na mitologia, na literatura, na ciência, na filosofia, na política e na vida das mulheres e dos homens. É ela que faz procurar, indagar, descobrir, saber, imaginar, criar, bisbilhotar, transgredir, pecar, perigar, agir, progredir. Da sabedoria oculta à geografia das viagens («Eis o aborrecimento, mas a curiosidade triunfa de tudo: é o primeiro dos deveres de um viajante...», Marquês de Custine)(...)p.5 José Manuel dos Santos , António Soares para Revista Electra 12 fundação edp março 2021
4/11/2022
(...) entre a luz das estrelas e o milagre luminoso do fogo. É esta a origem da longa
e intrincada história da necessidade humana de lançar uma nova luz sobre
a própria curiosidade, de torná-la visível e contemplável; é esta a longa história
da vontade humana de expor a sua própria imaginação e criar para ela espaços
de visibilidade, das cavernas até aos nossos museus.(...)p152 Federico Ferrari para Revista Electra 12 fundação edp março 2021
05/11/2022
6/11/2022
Gabinetes de Curiosidades , quarto de maravilhas difusão de pensamentos, conceitos, tempo e imagens.
Significando, ao mesmo tempo, uma releitura da expansão e da colonização, sobretudo na América portuguesa, a história natural materializava-se naqueles objetos que deviam ser vistos e que eram, assim, exibidos nos estabelecimentos científicos, nas quintas, jardins e viveiros reais.
Disponível em http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3082&Itemid=358, acessado em 15/11/2022)
7/11/2022
Codina, Joaquim José (desenhista) expedição
Com parcos recursos, Alexandre Rodrigues Ferreira, acompanhado pelos desenhadores ou ‘riscadores’, José Codina e José Joaquim Freire, e o jardineiro botânico, Agostinho do Cabo, aportou em Belém do Pará, em outubro de 1783. Nos nove anos seguintes, dedicados a percorrer o centro-norte do Brasil a partir da ilha de Cametá, subiu o rio Amazonas e o rio Negro até à fronteira com as terras espanholas, navegou pelo rio Branco até à serra de Cananauaru.
Disponível em http://acervo.bndigital.bn.br/sophia/index.asp?codigo_sophia=1142, acessado em 27/10/2022)
13/11/2022
Enquanto derramava dignidade e cor sobre o guará, a natureza parece ter relutado em conceder armas. O bico da ave era rombudo, as unhas dos pés não afiadas e os olhos tinham uma qualidade suave e macia (...). "Dr. Paul A. Zahl,.Coro-Coro: The World of the Scarlet Ibis.Disponível o texto em https://pt.wikipedia.org/wiki/Guará#cite_note-45, acessado em 12/11/2022.
15/11/2022
O guará é uma ave colonial de áreas manguezais nas zonas costeiras do norte da América do Sul
As ciências da natureza dominam o século XVIII. Um de seus pressupostos é, sem dúvida, o da necessidade utilitária, sobretudo no ramo da botânica, o que caminha em conjunto com a necessidade de acumular conhecimento e classificar. Extrai-se da natureza as leis da natureza. Não mais os princípios abstratos, mas uma ciência concreta, cujo método, predominantemente indutivo, é o da observação, da experiência, das tentativas de classificação, avançando, cada vez mais, em um acréscimo assombroso de espécies, detalhes, descobertas, "a vida, a vida imensa, destrói as noções que dela se possuía", diz Paul Hazard.
Disponível em http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3082&Itemid=358, acessado em 15/11/2022)
16/11/2022
(...)As viagens philosophicas tinham o objetivo de explorar as riquezas naturais da Colônia, analisar todo o material recolhido e publicar uma “História Natural da América Portuguesa”, o que, jamais chegou a acontecer.
Ermelinda Pataca afirma que, após as viagens, o trabalho de determinação e catalogação das amostras era desenvolvido pelos exploradores, pois “Este esforço fazia parte do projeto de Vandelli de produção de uma História Natural das Colônias, dirigido por Alexandre Rodrigues Ferreira no Jardim Botânico da Ajuda, que não chegou a ser concluído, apesar de terem sido preparadas várias chapas em metal para as gravuras” (Pataca 2006 p.7). (...)
Disponível em http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3082&Itemid=358, acessado em 15/11/2022)
17/11/2022
(...)"Nascido no Brasil e graduado em Coimbra, Alexandre Rodrigues Ferreira se destaca entre os demais visitantes por ser o primeiro naturalista a ocupar esse cargo dentro da burocracia portuguesa,(...) produziu documentos durante a Viagem Filosófica, além de outros adquiridos por Alexandre Rodrigues Ferreira para auxiliar seus estudos, num total de 191 documentos textuais e 1.744 desenhos [incluídos nesse número os três volumes encadernados com 564 desenhos / gravuras coloridas do Museu Nacional]. A maior parte destes é original, mas algumas são reproduções feitas provavelmente em Lisboa, após Ferreira ter enviado os originais para o Real Gabinete de História Natural."
Disponível em http://mow.arquivonacional.gov.br/index.php/not%C3%ADcias/112-acervo-memória-do-mundo-do-museu-nacional.html, acessado em 16/11/2022)
18/11/2022
(...)Ibirapitanga, orabutan, pau-da-rainha, pau-pernambuco, pau-rosado, pau-de-tinta, brasileto são alguns nomes registrados nas crônicas e demais documentos que relatam os primeiros anos da nova colônia portuguesa.(...)
(...)Jean-Baptiste de Lamarck (Dictionnaire encyclopédique de botanique, 1789) classificou o pau-brasil de acordo com os cânones da ciência da época. A Caesalpinia echinata, árvore muito dura, coberta de espinhos e de cerne vermelho, suscitou o interesse e a cobiça de portugueses e de mercadores de origens várias, não só por suas propriedades tintoriais, mas também por suas qualidades para a construção de embarcações, móveis e instrumentos musicais, em particular arcos para violino.(...) Calcula-se que dois milhões de árvores tenham sido derrubadas no primeiro século de exploração, o que corresponde a seis mil km2 da Mata Atlântica.(...)
Disponível em http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3597&Itemid=360, acessado em18/11/2022).
Figure 8. Paubrasilia echinata (Lam.) E. Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis. A inflorescences and foliage B leaflet undersurface C bark armature (front and side views) D flower E flower l. s. F median petal G upper lateral petal H lower lateral petal I stamen J gynoecium K stigma L fruit M single valve of dehisced fruit N seedling. A from Glaziou 6839 B, K from Angeli 201 C, M from Lewis et al. 1634 D from Lima et al. 2705 E-J from Ducke 20623 L from Mell s. n., N from Lewis et al. 1624. Drawn by Tim Galloway.
© Gagnon, Edeline;Bruneau, Anne;Hughes, Colin E.;de Queiroz, Luciano Paganucci;Lewis, Gwilym P.
Disponível em https://www.gbif.org/pt/species/9119360/treatments
, acessado em18/11/2022).
26/11/2022
Amalgamação imagética Naturalia Exotica Scientifica
27/11/2022
Sala do Herbário do Jardim botânico de Coimbra
Fotografia -- séc. 19
Disponível em https://am.uc.pt/item/47050, acessado em 27/11/2022).
ALMA MATER
SIBUC / UNIVERSIDADE DE COIMBRA
28/11/2022
A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Paço das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo marcadamente barroco, sendo reconhecida como uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias.
29/11/2022
Envolve morcegos, documentos do século XII, relíquias de valor incalculável, pedaços da história de um país quase milenar e, “escondida” na cave, uma prisão. Podia ser o enredo de um livro do domínio do fantástico, mas é a Biblioteca Joanina. A casa dourada da Universidade de Coimbra, que não é apenas um monumento capaz de seduzir qualquer turista, é uma biblioteca viva, a funcionar, e onde se luta por não deixar os velhos livros morrer.
(...)“Infelizmente, não se conhece bem aquela colónia, mas teoricamente eles exercem uma função importante. E são preservados quase desde o início da Biblioteca Joanina. Há registos da compra de peles, em finais do século XVIII, para proteger as mesas dos dejetos dos morcegos”, conta António Eugénio Maia do Amaral, diretor adjunto da BGUC. Os pequenos mamíferos voadores acabam por ser uma das principais armas de combate às ameaças à saúde dos livros.(...)
Disponível em https://biblioo.info/biblioteca-joanina-da-universidade-de-coimbra/amp/,acessado em 29/11/2022).
Imagem | Nils Bouillard
Disponível em https://plu7.com/31480/tecnologia/a-universidade-que-tem-morcegos-de-aluguel-para-proteger-seus-livros-centenarios-do-caruncho/,acessado em 29/11/2022).